martedì 31 marzo 2015


A ACNV DESEJA A TODOS COLABORADORES E AMIGOS UMA 
             FELIZ PÁSCOA 2015





FRATERNIDADE: IGREJA E SOCIEDADE
“Eu vim para servir” (Mc, 10,45)      
      Com o inicio da Quaresma se inicia um caminho de reflexão sobre a palavra de Deus e gestos concretos. O tema da Campanha da Fraternidade de 2015, ajudará  a conhecer melhor a nossa própria identidade, enquanto Igreja de missionários e missionárias discípulos e discípulas de Jesus Cristo. Estamos vivendo um tempo novo na Igreja e na sociedade. Não falamos de época de mudança, mas sim de “mudança de época”. De uma nova gramática, para a missão misericórdia, profecia e reino. Papa Francisco, há iluminado esta mudança quando diz “Saia” para evangelizar nas periferias do mundo, saia das sacristias, dos conventos, do comodismo, ir ao encontro dos irmãos e irmãs que estão vivendo momentos difíceis e de grande tristeza. O evangelho dos discípulos de Emaus indica um caminho com o povo que estão nas favelas, das pessoas que sofrem, não em um comodismo de palavras bonitas e de belas funções religiosas e social, que não incomoda ninguém (fechada, indiferente, não cabe a mim resolver os problemas dos pobres, dos sem casas, dos imigrantes e de todas as categorias e indigentes de hoje). A Conferencia dos Bispos do Brasil no final de 1964 iniciou a Campanha da Fraternidade todos os anos propondo um tema especifico, este ano temos como tema: “Fraternidade: Igreja e Sociedade”. Qual o caminho a percorrer? Este tema certamente será o fio condutor de muitas reflexões e ações concretas a realizar durante este ano, que poderá ajudar no crescimento da sociedade e da Igreja, como já aconteceu no passado, à violência contra as mulheres, hoje depois de muitas lutas foi criada a Lei “Maria da Penha” onde defende os direitos da mulher, a Lei de defesa dos direitos das crianças e adolescentes (ECA) que luta também contra o trabalho infantil, o direito de ter uma família, alimentação, escola e de um crescimento integral como pessoa. A relação entre a Igreja e sociedade, deve ser uma relação de serviço que haja um intercambio. Celebrando os 50 anos do Conselho Vaticano II e os 40 anos da Teologia da Liberação, deveria haver uma integração entre Fraternidade, Igreja e Sociedade. Jesus não se apresenta como quem quer prestigio, mas como quem serve e valoriza os humildes, demostrado no seu gesto na ultima Ceia. “Jesus tomou uma toalha e atou-a à cintura, deitou água na bacia e começou a lavar os pés dos discípulos.” “Nada do que é humano não pode parecer estranho.” Um gesto concreto lavar os pés uns dos outros, a quem mais precisa. Que tipo de pés são? Aqueles limpos ou aqueles que caminham pela estrada de lama? Ou aqueles que está cansado de procurar um lugar onde se hospedar e não encontra? Temos a coragem de ajudar quem não tem nada para seguir em frente? Abrimos nossas portas bem fechadas e seguras, para acolher os emigrantes? O Evangelho está acima da Lei? Ou a Lei como nos tempos de Jesus foi sempre citada pelos fariseus e gentis? Que escolha faço hoje? Que possamos celebrar a Santa páscoa com animo sereno de haver feito tudo aquilo que está dentro das minhas possibilidades de Cristão e Católico. A responsabilidade da igreja e sociedade em relação aqueles que vivem em estrema pobreza deveria ser de ajudar a realizar gestos concretos. Por isso nos permitamos de enviar um pequeno projeto para ajudar uma família de seis pessoas: uma avó de 67 anos que se chama Joanna e cinco netos Jefferson de 15 anos Keila de 13 Jemerson de 11,  Kauan de 9 e  João Henrique de 8. A mãe das crianças faleceu no parto do ultimo filho. A família sobrevive da bolsa família e da reciclagem do lixo realizado pela avó, as crianças estão frequentando a escola. Nós como ACNV, ajudamos com alimentação, material escolar e algumas vezes ajudam na compra de remédios. É um projeto para reformar a casa de taipa ondem vivem na comunidade Cuba de Cima – Sapé, a casa  está em risco, no período das chuvas tememos que esta casa não resista e aconteça uma tragédia, que possamos juntos aliviar as tristezas desta família, nos unamos nesta Quaresma para sermos mais forte para enfrentar e denunciar as grandes e pequenas injustiças de todos os dias para com os mais fracos, injustiçados pelos poderosos.
      Desejamos um bom caminho Quaresmal, seguindo a S. Páscoa de Ressurreição onde todos possam se sentir serenos de haver feito tudo aquilo que era nas nossas possibilidades.
  Unidos na oração, com amor Fraternal. IRMÃ LUCIA E ACNV

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